domingo, 22 de novembro de 2015

Cap. 25 "Ou me ama ou deixa eu ir embora.."






ATENÇÃO!
Esse capítulo contém conteúdo adulto. Caso você não seja maior de 18 anos, esse tipo de material lhe ofende, NÃO PROSSIGA.
Nós não nos responsabilizamos pelo conteúdo postado visto que já foi avisado previamente. 
Cada um sabe o que lê.
Obrigado.
***************
"Tenho o que quer e precisa
E as briguinhas comigo eu deixo pra lá
Quem sabe é o seu jeito de amar
Tenho o que quer e precisa
E as briguinhas comigo eu deixo pra lá
Quem sabe é o seu jeito de amar"

-Jorge e Mateus - Como não me Apaixonar-

- Será que a gente não podia conversar? -perguntei, quebrando o silêncio, quando estávamos descendo as escadas, ela paralisou nos primeiros degraus e eu me virei para observa-la-


Mel se dirigiu ao sofá cautelosa e eu me acomodei ao seu lado mantendo uma distância segura, para uma possível conversa plausível.
Eu não sabia o que falar, eu me sentia nervoso sem nenhum motivo. Abri a boca centenas de vezes mas não sabia por onde começar.
Desde quando eu a vi novamente pela primeira vez depois de anos, busco por respostas de perguntas que eu vivia me fazendo quando ela não estava aqui, no entanto, nunca deixei ela responder, nunca tivemos uma conversa de verdade, como dois adultos, assumo uma parte da culpa, eu sempre me exaltava e nunca aceitei seus argumentos, nunca ouvi sua história, sua versão. Eu sabia o que tinha acontecido mas eu sempre me negava a ouvi-la.
Devo perguntar porque ela foi embora?
Eu já fiz isso.. Acabou em briga.
Propor paz?
Eai Mel, vamos ser amiguinhos?
Isso era patético!
- Oi -murmurei olhando em seus olhos e ela sorriu indecisa-
- Oi -deu de ombros-
Que grande Merda Júnior!
- É.. -balancei minha cabeça negativamente- Eu queria começar do zero Mel -pedi enquanto ela mexia seus dedos descontroladamente em seu colo- Acho que tudo entre a gente sempre foi .. -pausei procurando a palavra certa-
- Intenso -sorriu e eu afirmei-
- É, intenso -repeti- Vamos recomeçar, sem brigas. Acho que isso que tá acontecendo -disse apontando pra mim e pra ela- não é saudável pro Matheus e nem pra gente -mas toda vez que eu te vejo eu tenho vontade de gritar com você e ao mesmo tempo te-la pra mim-
- Uma trégua? -perguntou arqueando as sobrancelhas com uma certa ironia, certamente isso seria impossível-
- É, uma trégua -sorri estendendo a mão pra ela que demorou alguns segundos para que apertasse de volta, o toque dela era incrível, seu olhar se grudou ao meu e não era somente a minha mão que estava formigando agora, era como se uma corrente elétrica percorresse todo meu corpo-
- Você sabe que isso pode não dar certo né?! -perguntou soltando minha mão, é lógico que não vai dar certo, eu nunca vou conseguir ser seu amigo-
- Sim, você tem um gênio horrível -disse me referindo ao seu jeito orgulhoso e difícil de lhe dar-
- Você que é um idiota bruto e não sabe escutar! -retrucou e eu gargalhei me preparando para chama-lá de algo pior mas seu sorriso tirou toda minha concentração- Tá vendo só?!
- Sim -sorri afirmando-
Seu sorriso era largo, ela estava descontraída, era um momento que sentia saudade de viver com ela, sua alegria era contagiante e desde que nos reencontramos raras vezes a vi desse jeito, despreocupada, espontânea.
O coque dela desprendeu e seu cabelo caiu no meio de duas costas, ela rapidamente o amarrou novamente e mordeu o lábio ao ver que eu estava a observando.
Deus, eu a queria!
Se controle amigo..

- Hum.. Olha, você podia me contar toda essa história aí.. -Mel me olhou confusa e eu prossegui- De você sumir do nada depois do aniversário do Matheus -eu não queria saber dessa porcaria, só que se eu não entrasse em um assunto aleatório, acabaria a agarrando ali mesmo-
- Já disse, eu tava sufocada aqui -abri a boca pra argumentar e ela continuou- É sério, essas pessoas falando da minha vida como se fosse uma novela, inventando as coisas. Sem contar essa pressão toda, eu tava a ponto de jogar uma bomba no próximo que viesse falar que eu to dando o golpe!
- Você tem que se acostumar, vai ser assim daqui pra frente -ela assentiu sorrindo de lado- 
- Você não sente vontade de sumir não?!
- Sinto, mas pra qualquer lugar que eu for alguém com certeza vai me achar -ela revirou os olhos e meu celular tocou, tirei do bolso e vi a foto da Bruna na tela, Mel sorriu sem graça e se levantou, acho que pra me deixar sozinho caso eu fosse atender, mas eu desliguei o celular, não estava com cabeça pra aguentar as loucuras da Bruna- Eu não sou mais o mesmo e você também não é mais a mesma -ela parou de costas pra mim- Eu sinto saudade daquilo que eu era antes, eu fazia o que eu queria sem me importar em ter minha cara nas reportagens no outro dia. Mas agora, eu tenho que mudar minha vida pra parecer o cara perfeito e acabo não sendo eu mesmo quase o tempo todo -suspirei e ela me olhou confusa, eu estava confuso, porque estou falando isso pra ela? Era como se a Melissa fosse a solução dos meus problemas, meu refúgio, minha conselheira e eu esperava que ela dissesse alguma coisa..-
Ela não disse nada, continuou parada de costas pra mim. Era minha deixa. Levantei convicto a ir embora, já havia falado demais.
- Desculpa -Mel disse quase inaudível, meu coração martelou no peito- Eu não sabia o que fazer.. -disse se sentando no braço do sofá- - Tudo bem, as vezes eu também tenho vontade de sumir -dei de ombros-
- Eu to falando de tudo Júnior -ela ergueu o olhar encontrando meus olhos, eu podia jurar que seus olhos estavam lacrimejados-
- Mel, se eu disser que tá tudo bem, eu estaria mentindo -admiti- Eu ainda não entendo tudo isso e..
- Meu pai me obrigou, ele nunca quis ver a gente junto, e ele conseguiu, mas eu assumo que podia te procurar, eu só.. -deu de ombros e uma lágrima escorreu no seu rosto, ela limpou rapidamente antes que eu pudesse pensar em limpa-la- Eu sei que você nunca vai acreditar, mas eu não queria interferir na sua carreira -isso não fazia sentido, mas de alguma maneira eu queria acreditar-
- Isso é meio maluco -passei as mãos no cabelo a fim de descarregar essa tensão e ela sorriu de lado- Eu vou ir -disse indo em direção a porta-
Não quero ir!

Meu celular tocou novamente enquanto eu andava até a porta. 
Era a Bruna.
Olhei pra Mel e a peguei olhando no meu celular, ela desviou sem graça e eu desliguei o celular. - Não vai atender? -perguntou em um tom desafiador- É sua noiva -olhei incrédulo (Como ela sabia?) eu tinha certeza que só os amigos próximos e os familiares sabiam dessa loucura, e ver que a Mel sabia dessa mentira era como se meu coração estivesse sendo triturado, doeu ouvir isso dá boca dela mais do que quando me obrigaram a fazer essa merda- ela deve estar preocupada -acho que a encarei por uma eternidade, piscando várias vezes tentando encontrar uma resposta-
- Ela pode esperar -guardei o celular e ela assentiu em silêncio-

Mel abriu a porta dando espaço para eu passar e eu o fiz, parei de imediato me virando de frente a ela para interroga-lá sobre como ela soube disso já que eu tinha exigido que nada fosse dito até chegar na semana do casamento, mas aí eu senti um impacto no meu corpo e cabelos castanhos espalharam pelo meu peito, seu perfume inebriante, o ar estava pesado e eu parecia um adolescente, minhas mãos estavam suando e trêmulas e eu sentia meu coração bater fortemente no peito.
Segurei firme seus braços por instinto dando um passo para trás afim de me equilibrar, sua respiração estava acelerada, o seu peito denunciava isso, subindo e descendo freneticamente. Olhei seus lábios mais convidativos que nunca e quis me jogar nesse abismo sem volta.
Nós éramos intensidade.
Baixei meu olhar para seus lábios deixando claro minhas intenções e ela não recuou.
Aproximei nossos rostos colocando uma mão na sua nuca e ela fechou os olhos.
Isso baby, quero que sinta nosso momento.
Era a reação que eu queria, a brecha para eu colar meus lábios nos dela e comprovar todas minhas imaginações, todas minhas expectativas. 
Era perfeito, doce, macio, leve e ela se entregou abrindo a boca e deixando que eu a invadisse, suas mãos voaram para meu cabelo o puxando numa deliciosa mistura de sensações que estavam adormecidas por todo esse tempo, eu havia beijado Mel antes mas dessa vez era como se finalmente reacendesse o fogo que tinha sido esquecido a anos. Eu explorava sua boca de uma forma possessiva, como se realmente precisasse disso para viver e demorou um pouco para que ela correspondesse as minhas investidas.
Meu Deus como isso era bom.
Desci uma das minhas mãos na sua cintura, massageando e a puxei colando mais em mim, esfregando no meu membro que implorava por atenção. Ela deu um leve sorriso malicioso e puxou firme meu cabelo.
Óoh Baby, olha só como você me deixa..
Senti uma batida forte no meu peito, me tirando dessa bolha de sentimentos, e abri meus olhos abruptamente. 
Ela tinha me empurrado, estava ofegante e me olhava com os olhos arregalados.
- Por favor -disse com a voz falha a denunciando- Você vai se casar, vai ter um filho
- Esquece isso -pedi, a prensando entre meu corpo e a parede, ela queria, eu podia ver sem seus olhos, seu corpo denunciava-
- Júnior a gente não pode fazer isso
- Por que? -perguntei beijando seu pescoço e dando leves mordidas a vendo estremecer sob meu toque-
- Porque é errado -sua voz falhou e ela acabou sussurrando as últimas palavras- não dá para seguir da onde a gente parou, muita coisa mudou Júnior
- Eu sei, então vamos recomeçar
 -disse olhando nos seus olhos- Mas eu preciso de você mais do que qualquer coisa -murmurei em sua boca e nem esperei por respostas, voltei a agarra-lá pela cintura-
Mel estava receosa no início, eu sei que ela queria tanto quanto eu mas como sempre, ela pensava demais. Eu sabia que isso era errado mas esse errado pra mim era a coisa mais certa que eu podia fazer agora.
Sem pensar em mais nada empurrei-a para dentro da casa novamente fechando a porta atrás de mim com o pé, não queria me separar dela.
Nossas línguas brigavam furiosamente uma com a outra, explorando todos os cantos de nossas bocas. Seu beijo era quente, doce, viciante, seus lábios furiosos contra os meus me deixava alucinado. Fui nos empurrando até o sofá, com uma mão na sua cintura, acariciando-a, e outra no seu cabelo que a essa hora já estava solto em minhas mãos. Ela estava entretida somente com as mãos em minha nuca as vezes puxando meu cabelo e arranhando meu pescoço. Estava ficando difícil de respirar, então deitei-a no sofá distribuindo beijos e mordidas por toda a extensão do queixo ao colo, seus olhos fechados e sua boca mordia fortemente seu lábio inferior a fim de abafar seu gemido.
Mel abriu os olhos, suas pupilas estavam escuras e dilatadas, ela segurou meu cabelo de uma forma nada delicada e me puxou tomando meus lábios ferozmente que quase chegava a doer. Ela deslizou suas mãos dentro da minha camiseta arranhando minhas costas, soltei um suspiro que a fez sorrir maliciosamente descendo a outra mão pelo meu abdômen passando as pontas dos dedos nessa região me fazendo arrepiar e intensificar mais o beijo. Num movimento súbito, ela ergueu a barra da minha camiseta e a arrancou, eu estava ficando louco com essa mulher mas ainda precisava de sua resposta para prosseguir. - Você tem certeza? -perguntei receoso olhando nos olhos dela, estávamos ofegantes, isso era óbvio, e aqueles meros segundos esperando sua resposta para mim parecia uma eternidade-
- Não -sussurrou- Mas eu não quero pensar
E sem que eu pudesse fazer algo, ela se aproximou tomando meus lábios de uma maneira possessiva, estávamos dentro de nossa bolha novamente.
Sentei no sofá e puxei-a para o meu colo apertando sua bunda e ela correspondia mordendo fortemente meu lábio e infincando suas unhas em mim. Impulsionava Mel para cima que rebolava no meu colo de uma maneira torturante. Coloquei minhas mãos de baixo de sua blusa, massageando suas costas com as pontas dos dedos provocando leves arrepios em seu corpo e comecei a subir sua blusa tentando tirá-la, Mel separou os lábios dos meus me olhando fixamente e mordendo o lábio, ela se distanciou me ajudando na retirada de sua roupa e jogando-a no sofá, eu não resisti e mordi seu lábio convidativo enquanto ela abafava um gemido
- Subir -murmurou apontando pra cima, entendi o recado, apertei-a contra mim e levantei quase derrubando nós dois, ela riu tombando para o lado e pegando nossas blusas. Belisquei sua bunda fazendo-a remexer e revidar beliscando meu abdômen, sorri empurrando-a na parede e tomando sua boca novamente com um pouco mais de violência dessa vez e ela correspondeu com a mesma intensidade- Anda logo -resmungou e eu sorri indo em direção a escada-
- Tá com pressa? -perguntei provocando-
- Você fala demais -me advertiu colocando o dedo na minha boca quando passávamos pelo quarto que ela estava com o Matheus- Ali -apontou pra uma porta no fim do corredor-
- De quem é?
- Ta vazio -encostei ela na porta e olhei nos seus olhos escuros, ela abriu a porta mas eu continuei encarando-a- Entra logo
- Você está muito mandona -reclamei entrando no quarto escuro-
- Você é mais bonito quando fica com a boca fechada -ri e joguei-a na cama que havia no centro do quarto sem muita delicadeza, voltei para fechar a porta e olhei pra mulher que estava deitada na cama-
Deus como ela é linda!
Me aproximei da cama observando-a minuciosamente, desci os olhos pelo seu corpo e me ajoelhei na cama, Mel sentou de frente lançando seus braços em volta do meu pescoço, sorri de lado e ergui meus braços deixando ela livre para fazer o que quisesse, ela me olhou como se fosse um desafio e mordeu os lábios pensando no que faria com seu novo brinquedo, começou passando as unhas no meu abdômen, uma onda de calor me tomou me causando arrepios, depois me forçou a deitar na cama e montou em cima, soltou um leve gemido quando notou o volume da minha excitação e para piorar decidiu brincar comigo descendo seus beijos pelo meu abdômen depositando chupões e mordidas me fazendo soltar o ar pesadamente, quando dei por mim já estava com as mãos enroscadas em seu cabelo puxando-a novamente. Tirei seu cabelo do meu caminho e comecei a dar leves mordidas pelo seu pescoço até chegar no lóbulo de sua orelha enquanto tentava abrir o fecho do seu sutiã, seu cheiro era inebriante me entorpecida, eu estava tonto de desejo, queria possui-la.- Por que vocês usam essa merda? -perguntei quando finalmente retirei aquela peça e a joguei em algum canto-
- Quem é que está com pressa agora?
Deitei-a novamente na cama ainda com suas pernas entrelaçadas na minha cintura o que me dava uma visão perfeita dos seus seios fartos e rosados. Meu raciocínio foi para o espaço com aquele par de peitos convidativos e saboroso, fui traçando um caminho de beijos até seu umbigo e enganchei meu polegar no cós do seu shorts ameaçando abaixa-los, ela não tirou os olhos dos meus por um segundo, observava a cada movimento meu. Joguei seu shorts num canto qualquer e desfiz o laço da sua calcinha retirando-a, beijei o interior de sua coxa e ela tapou os olhos com o braço soltando um gemido tímido, minha mão pesou quando senti sua umidade nos meus dedos, minha masculinidade se expandiu assim que seus pelos ralos rasparam na minha palma, abri sua carne com dois dedos e pressionei meu polegar em seu clitóris ouvindo seu gemido abafado.
Subi ao seu encontro, com a minha mão livre tirei seu braço do rosto para que eu pudesse observa-la, encostei minha testa na sua enquanto continuava com aquela pressão lá em baixo, cresci para todos os lados onde meu membro encontrasse espaço. Movimente meus dedos e ela tomou minha boca com urgência rebolando seu corpo como se fodesse meus dedos, girei seu carocinho entre meus dedos e ela soltou com gemido na minha boca.
Mel agarrou meus ombros com força, senti suas unhas na minha carne, mas pouco me importava com a dor, ela estava perto, seus gemidos aumentavam, sua respiração estava descompassada, ela pediu por mais, eu lhe dei mais.
Senti suas paredes se contraindo, seu líquido escorrendo mais e mais pela minha mão.

- Vamos Mel.. -pedi nos seus lábios- Vem pra mim Mel
E ela se despedaçou em minhas mãos, abafando o grito com o travesseiro e fazendo minhas forças irem para o espaço, eu estava mais rígido que poderia suportar, seria capaz de me despedaçar com um simples toque, ela estava radiante, perfeita como sempre foi.
Agarrei-a com urgência buscando meu alívio e senti seus dedos rasparem no cós da minha calça desatando o botão e o cinto com muita agilidade, ajudei-a a retirar a calça que foi parar no chão como as outras peças.
Mel queria brincar comigo.
Subiu até mim mordendo meu pescoço e minha orelha enquanto mantinha sua mão massageando meu membro por cima do tecido fino da cueca, soltei um gemido, ela estava me torturando.
- Não brinca comigo Mel -rosnei em seu pescoço e ela sorriu maliciosamente dando uma leve apertada no meu membro-
- Não estou -mordeu meu lábio inferior antes de descer para retirar minha boxer-
Alcancei minha calça jeans e retirei um pacotinho preto, rasguei com pressa e coloquei o preservativo, ela me observava timidamente. Deitei por cima dela e beije-a com ardor, seu corpo buscava o meu, posicionei meu membro na sua entrada numa dolorosa tortura até finalmente penetra-la completamente. Seus olhos se arregalaram e ela soltou um suspiro fincando as unhas no meu ombro. Meu coração estava descompassado, eu poderia me desfazer ali mesmo, nossos corpos se completavam, se encaixavam perfeitamente. Comecei a me movimentar lentamente, ela era quente e apertada, ergui uma de suas pernas na altura do meu quadril desejando por mais, mantive um ritmo lento, prazeroso, sentir a Melissa em volta de mim era uma perdição, um vício, e eu estava ciente de que depois dessa noite seria mais difícil conviver ao seu lado sem me lembrar de seus beijos urgentes, seus toques provocadores, sua voz rouca rouca me pedindo mais, seus gemidos ecoariam na minha mente todos os dias, seu cheiro inebriante impregnaria em mim, eu me tornaria mais um viciado nela mas não sei quando poderei tomar outra dose, não tem solução.
Seus movimentos tornaram mais urgentes e seu quadril vinha de encontro com o meu, resquícios de suor formavam em todo meu corpo e ela não estava diferente, aumentei a velocidade e a força das estocadas, eu estava perto e seus gemidos se tornaram mais irregulares, senti sua unha arranhar minhas costas e arder de imediato, mas de nada me importava, eu não tinha mais controle, senti seus músculos se contraírem e me segurei para não gozar naquele momento.
- Goza pra mim minha Mel
Ela gemeu meu nome e se desfez em baixo de mim, estoquei mais forte e com um gemido alto desabei ao seu lado perdendo todos meus sentidos, minha força, senti seus lábios nos meus e iniciamos outro beijo, dessa vez um pouco mais lento e carinhoso, depois de alguns segundo assim, encerrei dando um selinho demorado e levantei ainda com dificuldade de sentir minhas pernas, retirei a camisinha e dei um nó na ponta indo até o banheiro e jogando-a fora, voltei pro quarto, Mel vestia a calcinha e deitou na cama novamente, vesti minha boxer e a olhei sem saber se poderia ficar.
- Fica -pediu-
Deitei ao seu lado, puxei-a para o meu peito, pensei que ela recuaria mas ela entrelaçou suas penas nas minhas e depositou seu braço no meu peito. 
Ficamos alí, deitados, abraçados. Acarinhei seu cabelo até que ela pegasse no sono. 
Será que eu deveria ir embora antes que ela acordasse? 
Ou deveria ficar? 
Mel me pediu para ficar.
Ela dormia serena nos meus braços, sua respiração já havia normalizado e eu me permiti ficar e dormir ao seu lado como a muito tempo não fazia.

- Foram dormir e deixaram a luz acesa! -alguém disse bem ao fundo, como um sussurro, tudo estava escuro, seu corpo pesava no meu peito me impedindo de me mover, abri meus olhos com tamanha dificuldade me forçando a entender onde estava- Ele não está aqui! -passos se aproximavam o que fez Melissa se sobressaltar nos meus braços e me olhar confusa-
- Shii -disse pondo o dedo indicador na boca indicando silêncio-
- Mel? -era a voz da Taís-
Bateram na porta.
- Fudeu -mexi a boca e insistiram na porta-
- Já vai -Me disse me empurrando pra fora da cama e vestindo sua blusinha enquanto ia para a porta- Vai pra baixo da cama! -sussurrou entre dentes chutando minhas roupas e sapatos para o lado, eu deitei no chão mas continuei com a cabeça erguida para ver quem era, antes de abrir a porta Mel olhou novamente pro quarto e fez sinal para que eu abaixasse- Desculpa a demora.. -disse quase ofegando abrindo a porta pra Taís- Eu já estava dormindo
- Por que ta aqui? -perguntou desconfiada- Fui ver o Matheus e ele estava sozinho
- Pensei que você estava na festa -Melissa retrucou rapidamente-
- E estava mais o dono dela sumiu -Taís olhou pra dentro do quarto, por um momento pensei que ela soubesse onde eu estava-
- Hum.. -Mel murmurou fechando a porta-
- A Mel ta dormindo? -provavelmente Gil gritou lá de baixo-
- Cala a boca idiota! -Taís disse bufando- Eu não vou ficar cuidando de bêbado!
- Tudo bem maninha? -agora era o Lucas que estava ali-
- Quê isso? -Mel se alterou- A festa mudou pra cá?
- Achei que o Junior tava aqui -Lucas respondeu meio enrolado, também estava bêbado-
- E está! -Taís respondeu e eu paralisei deitado naquele chão gelado- Debaixo da cama..

**********************************************
Hello Hello!!
Minhas caras leitoras desse Brasil..
Eu preciso de férias, não aguento mais essa vida de estudar..
Estou passando pro uns problemas
1º estou sem tempo: estou escrevendo no celular porque quase não paro em caso
2º estou sem pc: esse capítulo foi escrito pelo celular, o primeiro que eu escrevi acabei apagando sem querer e tive que reescrever esse de novo tudo no celular, então se tiver erros tanto de concordância, digitação e edição me perdoem, é horrível escrever no celular, não rende.
3º (na família) ta sendo um ano meio difícil aqui e eu não queria misturar as coisas, e sei que vocês não tem nada a ver com isso, eu tenho um compromisso com vocês de atualizar aqui e não to dando conta, me desculpem mas ta muito difícil, estamos precisando de muita oração, eu sei que não posso misturar as coisas, mas quem puder orem pela minha família, não ta fácil..

Enfim.. chega de melancolia..
Espero que gostem desse capitulo HOT
E me perdoem, não sei escrever isso, por isso ficou horrível, só fiz porque muuuuuuitas pediram e eu tinha prometido mas séerio, ficou muito bosta kkk'

Beijos e Cheiros :*

Njr Ousado: Pode ser amizade colorida? kkk' beijos
Tati: Obrigado amor <3
Jubs Barcellos: Sumida kk' Uma trégua as vezes é bom kkk' beijoos
Alana: Uma trégua kkk' MelMar <3 bjoos
Carol: Minha cobradora de capítulo kkk' Viu?! Não rolou só um beijinho kkk' beijos gata
Beatriz: #SomosTodosMelMar kkk' beijos
Dani: Pulei direto pra parte dos amantes kkk' Obrigado moreco bjoos

domingo, 18 de outubro de 2015

Cap. 24 "Me arrependi de não ter te abraçado outra vez..."


Vou começar com uma pergunta boba
Será que dá pra gente voltar no tempo?
-Jorge e Mateus - Pergunta Boba-
~Mel POV~

- ... eu conversei muito com a minha família durante esse tempo, foi eles quem me ajudaram a tomar essa difícil decisão. Sempre foi um sonho pra mim jogar na Europa, creio que já fiz tudo o que tinha que fazer aqui no Brasil e estou preparado para aceitar esse novo desafio que com toda certeza vai me dar mais experiencia e aprendizado para que eu possa, cada vez mais, melhorar como profissional -Júnior disse numa coletiva organizada do lado de fora do escritório dele-
Na verdade o prenderam antes dele chegar no carro e estavam enchendo ele de perguntas sobre sua transferência à Europa. 
Estava lotado de repórteres de todos os lugares, era um sábado a tarde e depois de dois dias de mistério (para a imprensa) ele resolveu falar.
- Neymar.. -chamou o outro repórter e ele assentiu para que prosseguisse com a pergunta- estar perto do seu filho foi uma das razões para ir pro Barcelona?
- É.. Como eu disse.. eu pensei muito na minha família, nos meus pais, nos meus amigos e claro no meu filho, que lá eu participarei muito mais da vida dele, serei mais presente -assentiu novamente-
- Neymar.. -e antes que ele pudesse olhar para o outro repórter aquele segurança dele o puxou para o carro e a Taí desligou a TV-

- Você já sabia -Carla, a mãe da Taís, disse ao ver que não esbocei nenhuma reação, assenti sem graça e ela sorriu-
- Ele me ligou ontem, quando eu estava na casa do Gil -levante da cama onde estávamos deitadas quase derrubando os farelos de pipoca que tinham sobrado na bacia-
- Falando nisso, vai todo mundo colar na casa do Junior agora a noite, seu irmão e o Gil vão passar aqui daqui a pouco e disseram pra você ficar pronta -Taís disse comendo os últimos grãos do balde-
- Eu não vou -disse novamente, não estava a fim de sair e não deixaria o Matheus sozinho-
- Você tem que sair Melissa! -disse a tia Carla com seu jeito exagerado típico da Taís-
- É sério, não to a fim gente -Taís revirou os olhos e a tia Carla riu saindo do quarto- Qual é a tua e do Gil? -perguntei me sentando novamente ao seu lado com as pernas cruzadas-
- Nenhuma -deu de ombros e eu cerrei os olhos, ela sorriu se entregando- Ele namora Mel
- E se ele não namorasse? -puxei o travesseiro que ela tentava esconder a cara e o joguei do outro lado da cama-
- Não ia acontecer nada, ele é um idiota! -revirou os olhos-
- Você gosta dele! -afirmei rindo e ela me olhou séria-
- Não! -gritou- Você viaja Melissa! Ele é um babaca idiota! -levantou indo pro banheiro-
- Ainda vou no casamento de vocês! -disse antes dela fechar a porta-
- Ridícula! -gritou-

Entrei no meu quarto (emprestado) e o Matheus ainda dormia, creio eu que seja efeito do remédio que dei pra ele quando se queixava de dor na garganta, deve ser o sorvete que chupou no shopping com a Rafaella e a Nadine.
Aproveitei para dar uma ajeitada no quarto que não tinha muita coisa fora do lugar, só brinquedos que o Matheus ganhou e algumas roupas.
Meu celular tocou, peguei apressada e sai do quarto para não acorda-lo. 
Era minha mãe.
- Dona Isa -saudei ao atender-
- Mel, minha querida -disse com a voz falha, ela estava chorando- Tudo bem?
- Tudo mãe, e ai? -respondi encostando a porta atrás de mim-
- Estamos bem
- Mesmo? Você está com uma voz triste -ela suspirou confirmando minha duvida-
- Estava só com saudade de vocês -desde que cheguei ao Brasil, nos vimos poucas vezes, eu me recusava a ir na casa dela e ela não vinha aqui, o que nos distanciou, apenas conversamos duas vezes por telefone e sempre acabamos brigando, ela sempre vinha com a história de que eu deveria fazer as pazes com meu pai, isso me irritava, ela não enxergava o verdadeiro Marcos e não acreditava em mim o que me deixava mais brava-
- Também estou mãe
- Mel você podia vir.. -interrompi-
- De novo isso? Mãe eu já disse que não vou pisar nessa casa
- Eu quero ver você, quero ver meu neto -pediu-
- Você sabe onde estamos, o Lucas vai vir aqui daqui a pouco buscar a Taís, vem com ele, a gente pode sair pra jantar..
- Eu não quero deixar o seu pai sozinho
- Tudo bem -menti revirando os olhos-
- Mel.. -disse com a voz manhosa-
- Ta tudo bem -afirmei-
- E se fossemos almoçar amanhã? -pediu esperançosa-
- Okay -sorri-
- Ótimo, eu passo aí pegar vocês, estou morrendo de saudades
- Também estou dona Isa
- Beijos querida, até amanhã
- Beijos, até
Desliguei e em menos de segundos a Taís apareceu do lado de fora do quarto, antes mesmo que eu pudesse entrar no meu quarto novamente, estava com uma toalha em volta do corpo e uma no cabelo e me olhou como se fosse me pedir alguma coisa, revirei os olhos.
- Não tá pronta ainda? -perguntou e eu neguei-
- Já disse que não vou
- Como você é frustrante Melissa -bufou- Já ia te chamar pra me ajudar, quero fazer uma trança embutida -sorriu, eu sabia-
- To indo -ela entrou no quarto novamente e eu fui ver o Matheus que estava encolhido na cama todo arrepiado, o cobri com o lençol porque não estava tão calor e assim que eu ajudasse a Taís iria acorda-lo para tomar banho e ver se havia melhorado- Pronto -disse entrando no quarto da Taís que já estava vestida num vestido tomara que caia bege rendado e segurava um sapato em cada mão vendo o que mais combinava-
- Qual eu vou? -ergueu uma sandália de salto médio preta e com strass e um scarpin vermelho poucos centímetros maior-
- Aquele -aponte para o chamativo vermelho-
- Ótimo! Achou o vestido muito .. -disse balançando as mãos- Extravagante?
- Não, ta perfeito -ela puxou um puf e sentou de costas pra mim me entregando um pente-
- Boa sorte -riu e eu comecei a trançar seu cabelo calmamente deixando uns fios soltos e não trançando até o final, prendi com o elástico e dei uma afrouxada nela, dando um ar mais despojado- Ficou perfeito Mel -sorriu se olhando no espelho e ouvimos vozes vindo lá de baixo- Chegaram!
- Eu vou indo, vou ver o Matheus -deixei um beijo na sua bochecha enquanto ela fazia a maquiagem-
- Como ele esta?
- Vou ver agora, ele dormiu a tarde toda -disse antes de fechar a porta e seguir pro meu quarto-
Entrei e fui até meu pequeno que ainda estava encolhido, pus uma mão no seu rosto preocupada, ele estava quente, está piorando. Passei a mão puxando seu cabelo pra cima notando alguns resquícios de suor.
- Filho -disse acarinhando seu cabelo- Matheus, acorda -ele resmungou se mexendo- você tem que ir tomar banho
- Uhum -coçou os olhos e se sentou na cama me olhando-
- Você melhorou? -perguntei o puxando para o meu colo-
- Só to com frio e com sono -assentiu-
- Ta com fome? -negou- então, vou pegar suas coisas pra você tomar banho ta?!
- Alguém aqui vai ficar em casa hoje? -Lucas disse entrando no quarto enquanto eu ia pro banheiro levando as coisas do Matheus- Eai grandão? Vamos pra casa do papai? -perguntou se jogando na cama ao lado do Matheus-
- Ah não tio -disse manhoso-
- Ué?! -Lucas riu e o Matheus levantou indo pro banheiro- O que ele tem? -gritou-
- Acho que resfriado -respondi ajudando meu pequeno a se despir e ligando o chuveiro na água um pouco mais fresca para ver se cortava esse inicio de febre- Ele ta com a garganta ruim desde ontem -voltei pro quarto pra pegar a toalha-
- Quer que eu leve no médico? -perguntou Lucas preocupado-
- Vou dar um remédio pra cortar a febre, se não melhorar eu levo -ele assentiu e eu voltei pro banheiro-
- Se precisar me liga Mel -disse deixando um beijo na minha testa- Eu vou indo
- Ta, pode deixar
- Tchau pequeno -acenou pro Matheus que se ensaboava e saiu-
Taís gritou um tchau e saiu apressada enquanto eu trocava o Matheus que continuava com frio.
Deixei ele deitado na cama vendo Tv com o termômetro embaixo do braço e desci em busca de um remédio para febre, encontrei os pais da Taís lá embaixo que se assustaram ao me ver pensando que eu tinha saído com ela pouco mais cedo. Eles iriam sair para jantar e ainda insistiram para que eu fosse mas disse que ficaria com o Matheus e que ele ainda não havia melhorado, ela ficou preocupada mas eu afirmei que estava tudo bem.
Me despedi deles e peguei o remédio para febre na maleta que a Carla guardava em cima do armário, subi rapidamente pro quarto, retirei o termômetro que indicada 38,5.
Dei o remédio pra ele e me deitei ao seu lado abraçando-o junto a mim, ele estava quieto demais o que me deixava com o coração apertado. Acarinhei seu cabelo até ele pegar no sono novamente mas não levou dez minutos para que ele acordasse tossindo e reclamando da garganta, medi sua febre novamente e não tinha abaixado. Fiz ele tomar um suco de laranja enquanto tentava ligar para o Lucas que não me atendia, desisti e chamei um táxi para levá-lo ao médico, peguei minha carteira com os documentos do Matheus, vesti uma calça jeans e coloquei um casaquinho leve já que estava fresco, troquei o Matheus que reclamava de frio e descemos. 
O carro já nos esperava lá embaixo. Pedi para o motorista me levar ao hospital mais próximo, eu não sabia mais andar aqui e estava perdida, cogitei em ligar para o Junior mas acabei desistindo, ele deveria estar comemorando com seus amigos, afinal, não era nada demais e eu conseguiria resolver sozinha.
Guardei o celular.
- Mãe.. -choramingou- eu to com dor na garganta.
- Calma, a gente ta chegando, já vai sarar ta? -limpei uma lágrima do seu rosto, a pior coisa é ver um filho chorando, com dor e você não poder tirar isso dele, meu coração ficava angustiado- Moço, a gente ta chegando? -perguntei acarinhando o Matheus-
- Mais cinco minutos.

Matheus respirava pesado, quase gemendo, continuava a tremer e suar frio encolhido no meu colo. Assim que chegamos, paguei o taxista e sai do carro com pressa, me atrapalhando toda, peguei ele no colo já que ele estava meio mole e me encaminhei ao hospital que por sorte não havia muita gente.
Parei na recepção com o Matheus agarrado em meu colo que mal permitia que eu pegasse seus documentos, a recepcionista, aparentemente poucos ano mais velha que eu, me olhou por cima de seus óculos de leitura e continuou a mexer no computador. Eu respirei fundo com vontade de pular no seu pescoço mas me mantive ali, esperando, olhando-a impaciente.
- Pois não?! -disse grossa e eu não tive tempo de responder, senti o Matheus amolecer nos meus braços, perdendo as forças, ele havia desmaiado-

~Neymar POV~

- E aí, mano?! -Gil sentou do meu lado com um copo de vodka na mão-
- Vou lá com as meninas -Bruna, que estava sentada no meu colo desde que chegou, levantou me dando um selinho e saiu rebolando atrás da Rafaela-
- Fala cebola
- Me explica essa parada de casamento, tu vai mesmo se casar?! -Gil bebericando sua vodka-
- Vou -suspirei fazendo uma careta- Daqui a um mês
- O que? -ele quase cuspiu sua bebida em mim, me olhando incrédulo-
- É que.. -quando eu ia me explicar, senti meu celular vibrando no bolso da minha bermuda- Já volto
Levantei saindo do barulho e entrando em casa enquanto tentava pegar o celular que já tinha parado de tocar, tinha uma galera na sala, eu acenei pra eles e segui pro meu quarto, vi o nome da Mel na tela e eu senti um frio na barriga nada bom. 
Antes que eu pudesse retornar a ligação tinha chego uma mensagem dela.

De: Melissa
Por favor, me liga quando puder
Preciso de ajuda

Disquei seu número apressadamente errando duas vezes, eu implorava para que ela atendesse logo, e, como se ela estivesse me ouvido, no primeiro toque pude ouvir sua voz do outro lado com algumas vozes no fundo mas nada que me impedia perfeitamente de ouvi-la tensa e nervosa do outro lado, algo tinha acontecido.
- Junior! -exclamou com a voz falha-
- Melissa, o que aconteceu? -perguntei preocupado assim que percebi que ela estava chorando-
- Fica calmo! -pediu mansa mas era tarde demais, eu estava quase quebrando o celular de tanta força que o segurava- Eu só to nervosa, não aconteceu nada demais, é só que..
- Onde você ta Mel? -a interrompi-
- Eu to num hospital -o chão se desfez sob meus pés-
- Você ta bem? Pelo amor de Deus o que ta acontecendo? -acho que acabei gritando no telefone-
- Calma Junior.. O Matheus tava passando mal e..
- Em que hospital? -interrompi novamente enquanto colocava uma calça segurando o telefone entre meu ombro e minha orelha-
- Hum.. -resmungou- não sei.. É uns quinze minutos da casa dos pais da Taís
- Ta, to indo pra aí -disse descendo as escadas correndo-
- Junior, não precisa se preocupar não é nada grave
- Já to chegando Mel -desliguei e avisei minha mãe que estava saindo mas não tinha tempo de ficar explicando e não queria preocupa-la- Bruna, eu já volto -prometi enquanto entrava no carro jogando meu celular e a carteira no banco do lado-
- Onde você vai? -perguntou com as mãos na cintura-
- Ver o meu filho, ele não ta bem eu já volto -disse firme dando a partida e fechando a porta-
- Não demora -disse antes de se virar e entrar em casa, bufei apontando o dedo pra ela e acelerei-

Em dez longos minutos eu cheguei ao hospital mais próximo que a Mel havia me dito, olhei pelos corredores e não vi ninguém conhecido, alguns me olhavam surpresos e assustados e quando eu estava prestes a sair vi a Melissa saindo de uma das portas a minha frente, ela estava com os olhos vermelhos e quando me viu voltou a chorar, fui até ela sem saber o que fazer.
- Cadê ele? -perguntei e ela me puxou pra dentro da sala onde ela estava antes, a fiz sentar numa das cadeiras e peguei uma água pra ela-
- Ele ta lá dentro -apontou para uma porta de vidro e deu um longo gole em sua água-
- O que aconteceu? -perguntei sentando do seu lado-
- Ele estava reclamando de dor de garganta desde ontem, eu dei um remédio, achei que era resfriado ou sei lá -deu de ombros, eu estava agoniado- mas aí hoje deu febre e não abaixava, aí eu o trouxe e antes que eu pudesse preencher as fixas ele desmaio no meu colo, ninguém me diz nada nessa droga de hospital! -gritou irritada e suas lágrimas voltaram- Eles me atenderam super mal, e quando eu perguntei do Matheus me mandaram sentar e esperar que os médicos sabem o que fazem, pelo amor de Deus ele é meu filho e eu tenho o direito de saber como ele está! -disse entre as lágrimas e sem pensar duas vezes eu a abracei, foi por impulso, eu não sabia o que dizer mesmo a intendendo perfeitamente, afaguei seu cabelo tentando acalma-la e ela aos poucos foi voltando ao normal. Nos separei encarando seu rosto mas a minha vontade era de ficar junto a ela a noite toda, era aconchegante, reconfortante, era perfeito e meu corpo todo formigava de uma maneira boa.
- Fica calma -pedi- Você está muito nervosa, infelizmente é assim aqui -dei de ombros- Eu vou lá ver se consigo alguma informação, já volto -prometi antes de me levantar e ir lá na recepção, olhei a loira que mexia no computador e parou imediatamente quando me viu, seus olhos de iluminaram, e ela sorriu largamente, fechei a cara olhando sério- Gostaria de saber sobre meu filho
- Pois não, qual o nome dele? -perguntou muito simpática-
- Matheus Henrique Cardoso dos Santos -disse seco e ela digitou algo no computador-
- Só um minuto -piscou descaradamente e se levantou, revirei os olhos pra tamanha audácia- Ele está na ala das crianças, o médico já irá chama-lo -disse quando voltou com o cabelo solto nos ombros e um batom ridiculamente escuro e mal passado na boca, quase ri, pisquei pra ela descarado e saí voltando pra sala anterior, Mel estava de pé conversando com um médico, ela me viu e me chamou-
- Me chamaram pra entrar com ele -disse quando eu me aproximei-
- Tudo bem -assenti e ela entrou pela porta de vidro segurando-a e me olhando-
- Não vem? -perguntou com as sobrancelhas arqueadas, sorri de lado e a acompanhei-

- Como foi só um começo de uma inflamação na garganta, creio que dez dias tomando esse antibiótico funcione, não é nada grave -disse o médico escrevendo no papel enquanto o Matheus estava no colo da Mel entretido brincando com seu cabelo- Ele desmaiou porque a febre subiu, aquele remédio que você deu não foi tão útil e quando o efeito passou a febre subiu consideravelmente, o que poderia causar algo mais grave como uma convulsão, mas esta tudo sobre controle, não é meninão?! -Matheus assentiu vergonhoso e voltou a sua desastrada trança no cabelo da mãe- Ele costuma dormir de boca aberta? -perguntou olhando pra minha e pra Melissa, eu não fazia a menor ideia então olhei pra ela-
- As vezes sim, quando está bem cansado
- Bom, nesse caso, é sempre bom ter um umidificador de ar por perto, vai ajudar a não secar a garganta e deixa-la irritada -assentimos e ele continuou anotando- Bom, passei esse antibiótico, de seis em seis horas, 5 ml e essas pastilhas que adormece e amacia a garganta pra ajudar ele a engolir e aliviar a tosse pra não irritar mais a garganta e piorar -disse apontando para a receita em suas mãos e nos mostrando o que havia anotado- E.. esse remédio aqui caso de febre, mas só se der febre mesmo, e evitar coisas geladas, não andar descalço, não pegar friagem.. em poucos dias ele já vai estar bem -entregou a receita pra mim se levantando-
- Obrigado doutor -apertei sua mão e ajudei a Mel se levantar com o Matheus no colo-
- De nada -sorriu apertando a mão da Mel e bagunçando o cabelo do Matheus- Olha, se não for abusar de vocês, você poderia tirar uma foto.. -pediu sorrindo sem jeito-
- Claro! -assenti e ele se aproximou batendo a foto- Quer um autógrafo? -perguntei e ele assentiu me entregando o papel e a caneta, olhei pra Melissa de relance, ela revirou os olhos- Desculpa, como e seu nome?
- Carlos, mas pode fazer pra minha filha Amanda, ela é muito sua fã
- Amanda.. -disse enquanto escrevia- pronto
- Obrigado Neymar -apertou minha mão novamente-
- De nada -sorri e acompanhei a Mel que já estava do lado de fora-

- Quer um autógrafo? -Mel disse numa tentativa fracassada de me imitar enquanto íamos para o carro, passando pela loirinha da recepção que acenou pra mim-
- Ué?! -ri desalarmando o carro-
- Você é metido -deixou o Matheus deitado no banco de trás e eu a acompanhei-
- Estou acostumado -disse sentindo a nossa aproximação, ela riu e fechou a porta quase no meu dedo entrando imediatamente no banco da frente-
A Melissa era frustrante, difícil, orgulhosa e eu sei que negaria até o fim.
Mas negar o que Neymar?
Eu era um idiota, bastou um abraço, um contato mínimo entre nós pra mim imaginar quando isso poderia acontecer de novo. Foi bom, foi ótimo e mesmo que eu tentasse odiá-la por tudo que ela fez bastava ela olhava pra mim e eu já estava em suas mãos, era irritante!

Parei em frente a farmácia e ela desceu pra comprar os remédios, olhei pro Matheus deitado no banco mexendo no cinto de segurança e sorri.
Que baita susto você me deu hoje!
Liguei o rádio numa estação qualquer e deixei meio baixo. Peguei o celular e tinha algumas ligações da minha mãe e da Bruna, mandei uma mensagem dizendo que estava tudo bem e que logo eu voltaria. A Mel entrou no carro com uma sacola da farmácia.
- O cara da farmácia disse que é de oito em oito horas -Mel disse fechando a porta-
- Ele tem certeza? -perguntei dando partida-
- Bom, ele disse que pelo peso do Matheus é 5 ml de oito em oito horas -deu de ombros mexendo na sacola-
- Deixa eu ver -tomei a sacola da sua mão, ela bufou cerando os olhos, retirei o xarope da sacola com um pouco de dificuldade por estar dirigindo deixando a sacola cair- Droga! -tentei pegar a sacola dando um giro no volante e saindo um pouco da pista-
- Deixa que eu pego! -disse assustada e revirou os olhos se abaixando pra pegar a sacola- 
Mel ponhou a mão na minha coxa quando eu passei em um buraco, eu engoli em seco me desconcentrando.
- Junior! -gritou passando a mão na cabeça e se levantou rapidamente, eu gargalhei- Ri mesmo desgraçado -reclamou fazendo um beiço que eu juro que me contive pra não morder-
Se controla idiota!
- Desculpa -disse rindo e ela apontou o dedo pra mim se virando pro janela, ela pensa que eu não vi, mas ela sorriu antes de olhar pra mim novamente-

Quando chegamos, deixei o carro na frente da casa dos pais da Taís e peguei o Matheus no meu colo, subi acompanhando a Mel, que por um milagre veio tagarelando o caminho todo, subimos com o Matheus, ela deu xarope pra ele e eu o ajudei a escovar os dentes e por ele na cama. Deitei ao seu lado e logo a Mel, que tinha descido pra cozinha, voltou e deitou conosco.
Em meio a conversa o Matheus dormiu, aparentemente ele havia melhorado um pouco, isso significava que era hora de ir embora, mas eu não queria que todo esse clima se quebrasse, não queria que acabasse.
Eu gostava de ter ela próxima, como uma amiga talvez.
Será que podíamos dar uma trégua?
Mel foi mais rápida que eu e se sentou prendendo o cabelo num coque, me levantei também calçando o tênis e aquele silêncio incômodo estava de volta..

- Será que a gente não podia conversar? -perguntei, quebrando o silêncio, quando estávamos descendo as escadas, ela paralisou nos primeiros degraus e eu me virei para observa-la-

*************************************
Hello Hello!!
Olha quem resolveu postar mais rápido..
Como eu prometi, um capítulo mais light (sem brigas) e um pouquinho de MelMar para deixar com gostinho de quero mais..
Fiz um capítulo beeem grande pra dar uma compensada aí e (como nem tudo são flores) vou viajar e vou ficar umas semaninhas sem postar mas prometo que volto logo.
Vou deixar vocês curiosas :D
Eu amo fazer isso :)
Espero que tenham gostado, e comentem bastante.
Olha, fiquei chateada com só 4 comentários no capítulo passado, mas dei um desconto, eu também demorei muito.
Enfim, comentem bastante!!
Beijos gatas
Até o próximo

Bru: Kkk' não demorei (não tanto) prepara esse coração que terá fortes emoções rsrs' beijos lindona
Alana: Ta aí flor.. bjos
Njr Ousado: Obrigado linda, fico muuito feliz :) espero que continue acompanhando kk' Siim, logo logo eles se juntam kk' beijos
Amoreco: O que achou desse capítulo? Só vou adiantar uma coisa: Prepare seu coração para o próximo, vai ter fortes emoções kk' Só vou deixar vocês um pouquinho curiosa.. não me mate kk' Beijos Dani <3

domingo, 4 de outubro de 2015

Cap. 23 "Admite, eu sei que também sente falta.."



"Lembra, vou procurar não esquecer
De tudo que eu já fiz e
Ainda posso fazer por você, por você"

-Coisas de quem ama - Jorge e Mateus-

~Neymar POV~

- Júnior, senta aí -disse meu pai assim que cheguei em seu escritório depois da exaustiva conversa com a Bruna e o pai dela, meu empresário também estava lá-
- Pai ele não pode me fazer casar a força -disse me recusando a sentar-
- Nós avisamos você das suas responsabilidades, falamos que tudo que você faz tem consequência meu filho -disse tirando os olhos das papeladas que ele provavelmente estava lendo-
- Eu sei, eu vou assumir esse filho mas eles não podem me obrigar a fazer esse casamento
- Júnior se essa menina espalha que tá grávida agora seus patrocinadores vão cair como já caíram quando você assumiu o Matheus, você tem que casar com ela! -disse Ricardo- - Eu não quero, cansei dessas ameaças idiotas, não vou casar!
- Pelo amor de Deus Júnior! -meu pai gritou jogando os papéis na mesa- Você não está entendendo! -levantou deixando seus óculos na mesa e me encarando- Se você pretende ir jogar na Europa terá que encarar os fatos, organizar sua vida. Aqueles caras são clubes sérios que não vão aceitar suas farras, você tem que assumir uma postura, eles vão exigir isso de você. Dois filhos de mães diferentes, sem contar suas regalias de festa, bebida.. Esse negócio de faltar em treino, chegar atrasado.. Você vai casar com ela, vai ter uma família e ser um cara responsável porque foi assim que eu criei meus filhos!
- Que merda! -grunhi-
- Calma.. Você não precisa viver com ela eternamente também -disse Ricardo assumindo um tom mais calmo- Se o pai dela quer que vocês casem daqui a quatro semanas, casem daqui a quatro semanas, depois disso espalha a gravidez e quando o bebê nascer você se separa, pronto, resolvido o problema -olhei pro meu pai que tinha se sentado de novo e voltou a ler seus papéis, respirei fundo e me sentei na cadeira vazia passando a mão freneticamente no cabelo- Dois anos, o bebê nasce, você segura as pontas até ele fazer um ano e separa
Dois anos é muito tempo, não sei se conseguiria aguentar tudo isso, se bem que é só continuar como estava, se ela quer tanto casar comigo desse jeito, talvez eu possa fazer isso.. Ou não.. Não sei se consigo esconder essa mentira por dois anos.
Mas você aguenta essa menina a quase um ano! 
Mas agora é diferente..
Por que? Por causa da Mel? 
Mel.. Por que ela me afeta tanto?

Flash Back On

- Você e minha mãe não se gostam -Matheus disse convicto sentado na cadeira na beira da minha piscina enquanto eu me secava com a toalha-
- Quem disse isso? -perguntei ainda sem saber o que dizer, será que a Melissa fala mal de mim pra ele?-
- Eu, porque vocês só sabem brigar -deu de ombros, ele parecia triste, diferente de alguns minutos atrás que estava sorrindo e brincando comigo, como viemos parar nesse assunto?-
- Claro que não, nós não estamos brigados -expliquei enrolando a toalha na cintura-
- Então por que vocês não são iguais os outros pais?
- Iguais como? -perguntei meio confuso-
- Vocês não fazem assim -gesticulou com as mãos como se um casal estivesse se beijando e eu ri de sua inocência, mas dizer que isso não me afetou seria mentira-
- Porque não estamos namorando, e só namorados fazem isso -balancei meu cabelo com a mão mesmo e me sentei ao seu lado-
- Por que? -perguntou meu curioso-
- Porque.. Não sei
- Vocês não se gostam? -quem disse isso?-
- Não sei.. -dei de ombros, por favor pare de fazer perguntas difíceis!-
- Você não gosta dela? -Mais do que você imagina-
- Gosto! A sua mãe é uma mulher muito especial pra mim, ta?!

Flash Back Off 

Eu preciso de um tempo para similar todas essas coisas que estão acontecendo. Já me deram informações demais para pensar hoje. Preciso clarear a mente de uma maneira que só eu sei.
- Onde você vai? -meu pai perguntou sério assim que levantei, dei de ombros e fui saindo- Nós ainda não terminamos -meu pai jogou os papéis em cima da mesa e eu os encarei sem entender nada- Real, Barça e Santos, essas são as propostas..

~Mel POV~

Minha mala está pronta desde o dia que eu desembarquei no Brasil, só estou esperando decidir a outra parte do acordo para finalmente poder voltar pra minha casa, ou me mudar de vez, a essa altura do campeonato não sei qual seria a melhor opção, ou a menos pior..
Nesses últimos dias passei a acompanhar todos os canais que mencionavam o Neymar mas tudo dizia a mesma coisa, nenhuma decisão foi tomada.

- Pelo amor de Deus Mel, para um pouco de ver isso -disse Lucas se jogando no sofá do meu lado-
Estávamos na casa do Gil passando a tarde como nos últimos dias, eu sabia que estava mais chata que o normal e mesmo assim eles tentavam me animar. Matheus saiu com a Nadine e com a Rafaela, foram pro shopping e só chegaria a noite.
- É.. a gente podia ver um filme -sugeriu Gil dando um gole na sua cerveja-
- Eu topo até futebol, mas tira isso! -exclamou Taís exagerada-
- Ta -me rendi- ponham o que quiserem! -dei de ombros e me levantei indo pra cozinha pegar água-
- Traz uma Heineken aí! -Lucas disse balançando sua garrafa vazia, revirei os olhos-
- Vou fazer brigadeiro! -Taís saltou do sofá e veio correndo atrás da mim enquanto Gil colocava um filme- Ah qual é Mel, anima! -me abraçou de lado e eu forcei um sorriso- Vem me ajuda com a pipoca -me puxou quando eu pegava o copo do armário, revirei os olhos- Onde está as panelas?
- Andem logo! -Gil gritou da sala-
- Cala a boca Cebola! -Taís bufou e continuou sua difícil tarefa de abrir cada armário procurando as panelas-
- Eu acho que está naquele ali em cima -apontei no armário em cima dela-
- Ah é! -exclamou pegando duas panelas e me entregou uma-
- Cadê a minha cerveja? -Lucas entrou na cozinha puxando meu cabelo-
- Ta na geladeira, idiota!
- Me respeita menina! -disse puxando meu cabelo de novo-
- Lucas! -dei um tapa na sua cabeça enquanto ele abaixava pra pegar a garrafa de cerveja-
- Reunião das meninas na cozinha? -Gil entrou pra completar a zona-
- Não sem você fofa -Lucas retrucou na pior imitação feminina que eu já ouvi-
- Gays -Taís disse revirando os olhos-
- Shiu querida -Gil disse pondo as mãos na cintura- 
- Ah parem de ser idiotas! -disse colocando a pipoca em uma bacia grande- Vamos?
- Mas meu brigadeiro não ta pronto!
- Também fica aí falando e não faz as coisas -Gil provocou-
- Shiu querido -retrucou ela rindo- 

- Ele vai te matar! -Taís disse quando o assassino do filme estava atrás da mocinha, ela falou o filme todo e eu estava quase dormindo deitava no colo do Lucas no sofá maior, Gil no chão e a Taís na poltrona- Ai saí daí sua idiota!
- Ela não te ouviu Taís.. -Gil murmurou e ela apontou o dedo pra ele-
- Ta dormindo? -Lucas sussurrou no meu ouvido enquanto acarinhava meu cabelo-
- Quase -sorri me ajeitando no seu colo e meu celular começou a tocar- Merda -sentei no sofá e peguei meu celular, era o Neymar, estranhei, ele estava em reunião, até onde eu sabia-
- Não vai atender? -Gil perguntou e eu saí do alcance deles para atender-
- Alô -disse subindo para o quarto do Gil e fechei a porta-
- Mel? Oi 
- Hum.. Oi
- É.. Eu liguei porque queria falar com você
- Ah.. pensei que queria mesmo
- É. Eu pensei que você tinha que saber -ele fez uma pausa e eu esperei que continuasse- Meu pai não queria que eu dissesse agora, mas, eu achei melhor que soubesse
- O que? -perguntei curiosa, odeio enrolação-
- Eu tava na reunião agora a tarde..
- Diz logo Júnior! -pedi sentindo o ar esvair do meu pulmão, será que ele já decidiu pra onde vai jogar?-
- Eu, meu pai e meu empresário conversamos muito e eu já decidi pra onde vou -abri a boca mas ele continuou- Na verdade tudo vai se acertar amanhã, na última reunião mas eu já tenho minha decisão e achei importante falar pra você. Bom.. -respirou fundo, ele parecia estar tão nervoso quanto eu- Eu escolhi o Barcelona -eu não sabia o que responder, não sabia se ficava feliz por não ter que me mudar, ou pelo Matheus não ficar tão longe do pai, existem suas vantagens mas eu sei que tudo vai mudar, e eu tenho medo dessas mudanças-
- Que bom -exclamei depois de uma longa pausa-
- Pois é
- Parabéns
- Obrigado 
Desliguei o celular e sentei na cama do Gil porque minhas pernas já não me sustentavam mesmo eu me sentindo um tanto mais leve, como se tivessem retirado uma tonelada das minhas costas.
Será que eu já posso ir pra casa?
O que temos que resolver ainda?
Quando será que ele vai?
Bom, pelo menos não vou precisar ficar vendo jornal..
- Ei! -Lucas chamou batendo na porta- Tudo bem? -disse entrando no quarto-
- Ta..
- Quem era?
- O Neymar -dei de ombros-
- Eu to indo pra casa, quer ir lá?
- Não, vou voltar com a Taís
- Acho melhor descer antes que aqueles dois se matem -rio e assenti ouvindo o Gil e a Taís brigando lá em baixo-

- .. e aí, a vó e a tia Rafa me lavaram naquele brinquedo colorido grandão sabe?! -Matheus esticou os braços para medir o brinquedo que ele foi no shopping. Ele não parou de tagarelar desde a hora que chegou, eu tava deitada na cama e ele pulando do eu lado- Ele gira alto e a gente tem que segurar se não a tia disse que cai
- É? E você não ficou com medo? -perguntei e ele se jugou de bunda fazendo a cama balançar-
- Não né mãe, eu sou um homem grande já e nem dá medo
- Uí, homem grande -beijei sua bochecha e ele me empurrou-
- Para mãe, você e a tia Rafa ficam fazendo isso toda hora -limpou o rosto com um bico enorme-
- Ah, é? -cerrei os olhos pra ele ficou me olhando já sabendo o que eu ia fazer, sorri e levantei correndo atrás dele- Vem aqui me dar um beijo! -ele gargalhou pulando por cima da cama até que eu o alcancei e enchi seu rosto de beijo e fazendo cosquinhas na sua barriga enquanto ele não se aguentava de gargalhar-
- Para mãe! -disse entre as gargalhadas, me sentei com as penas cruzadas e me olhou emburrado-
- Hora de dormir bravinho -belisquei sua bochecha-
- Mas eu não to com sono -deu de ombros-
- Mas já é tarde, vai escovar os dentes mocinho -levantei e acompanhei ele até o banheiro-
- Mãe, a gente vai almoçar na vó Nah amanhã?
- Não sei, por que?
- Nada -deu de ombros pegando sua escova- é que eu queria ir..
- Hum..
- Meu pai vai ta lá..
- É mesmo?!
- Uhum.. -murmurou- Vocês não tão conversando?
- Estamos, claro que estamos
- Mas vocês não ficam juntos, porque vocês não dão beijinhos igual o pai e a mãe das outras crianças? -disse num tom acusatório com as mãos na cintura-
- Por que.. -Escova o dente Matheus!- porque o seu pai tem uma namorada e nós dois não estamos mais juntos.. -espero tem explicado-
- Mas, vocês não se gostam mais?
- Filho -abaixei para ficar do seu tamanho e o puxei pra perto de mim- Eu e o seu pai ficamos muito tempo longe do outro e seu pai gostou de outra mulher, aquela que ele namora..
- Você não gosta mais do meu pai? -ele perguntou com uma expressão meio triste. Não Matheus, não é isso!-
- Não é isso Matheus, é claro que gosto, seu pai é um cara bem legal!
- Mas se você gosta dele e ele gosta de você, por que vocês não moram juntos?
Porque a vida não é tão fácil como você enxerga...

***********************************************
Oiie gatas lindonas do meu core <3
Capítulo beeem pequeno porque deixei uns acontecimentos para o próximo, basicamente não teve nada nesse, só pra atualizar mesmo já que alguém sumiu de novo :)
Meu PC bugou e eu acabei perdendo o que eu tinha do capítulo, tive que escrever e editar pelo celular, então qualquer erro aí relevem okay?!
No próximo eu capricho ;)
PS: Acabei perdendo muita coisa :(
PS2: Mas já consegui recuperar algumas :)
Enfim.. Beijos
Até mais!

Neymar Amor Eterno: Ebaa, parabéns (muito atrazado kkk') Beijoos
Jub's: Melissa e seu jeito enjoado kkk' Ele vai pro Barça :D mas a mala vai com ele :( kkk' beijoos
Sara: Oii gata, Rafaela ainda vai aprontar kkk' Vou caprichar no próximo, prometo :'* bejooos
Dani: Lindona <3 A Mel é complicada? Tem certeza? kkk' Não mata a Rafa não, ela ainda tem que aprontar kk' brigado moreco do meu core <3 bjoooos
Lavi: O casal complicado kk' Dão certinho juntos kkk' beijoos amore
Maria L. Cardoso: Eu amo seu sobrenome kkk' A Mel CARDOSO pensar nas pessoas?1 kkkk' complicada do jeito que é.. Olha que safadinha kk' vou fazer um cap hot dos dois kkk' beijos lindona
Bru Lacerda: Também tava linda :( eu preciso criar um dia a mais kk' ta difícil essa vida.. beijoos
Samylla: Obrigado minha FROOR beijooos
Carol: Desculpa nada kkk' Ai meu Deus kkk' Juro, achei que você iria me matar e ta ai, me fazendo chorar (to chorosa) Seu capítulo de recompensa vai ser o próximo, esse ta ruim, beijoos lindonaa

Instagram
Twitter